terça-feira, 22 de junho de 2010

para ti , meu cumplice das palavras em silêncio...








Hoje és a sombra que passeia no meu quarto
És o corpo de Ontem que amei e amo ainda todos os dias na minha cama
És o ar que me falta nos dias de solidão Foste o meu sol em tantas horas
Hoje indago do meu copo de Vinho ,que conservo nas mãos
Porquê?
Porque não fiquei?

Nosso leito está à espera dos nossos corpos Amor...
Foste todo Amor
Amor que deixei que mergulhasse no meu ventre e no meu corpo, feito tubarão
Quero outra vez o Amor este com o qual me embebedaste

Doce bebedeira
Quero-me embriagada em ti
Largada estou aqui

À mercê desta minha condição
Esta que não te tem aqui comigo

Esta que sonha todos os dias contigo
Agarra Amor Agarra a minha mão
Não me deixes ir

É tua esta mão que estendo

Pego um pedaço de chocolate... mais uma vez

É o teu sabor... Amor

Que sorvo desta Longitude
Despias lentamente do meu corpo a roupa que já não tinha

Ficava ali, quieta, de corpo nú e cru

Esperando por ti

Sinto, Amor, ainda o teu beijo na minha pele
Tremor insano este que sinto com sabor de mel

Amor..?
Fecho os olhos...
E quando nos encontraremos?

Amor...